A partir da consciência de que a universidade cresce com sua intervenção na realidade, assume-se uma luta pela institucionalização das atividades de extensão, tanto do ponto de vista administrativo como do acadêmico.

Para tanto, faz-se necessária a adoção de medidas que reorientem a política universitária. Essa institucionalização ocorre no momento em que esta prática deixa de ser meramente personalizada e passa a ser identificada como uma ação da instituição.

A orientação para essa institucionalização é que todas as ações extensionistas e culturais, sejam em qualquer modalidade, apresentem-se na forma de projetos e programas para que sejam reconhecidos e cadastrados para fins de registro e divulgação.

Entende-se por extensão as ações que envolvam:

* A participação da comunidade acadêmica, servidores e discentes, principal realizadora;

* Relação com a produção e/ou sistematização do conhecimento e da cultura, associados a um caráter social, artístico, educativo ou de transferência tecnológica em prol da sociedade.

A extensão tem o principal objetivo assegurar a relação entre universidade e sociedade, para que os problemas sociais urgentes recebam atenção por parte das instituições. A universidade deve dar prioridade ao atendimento das necessidades sociais emergentes, como as relacionadas com as áreas de comunicação, cultura, meio ambiente, direitos humanos, tecnologia, trabalho, saúde e cultura.